Desde 2006, e especialidade faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, sendo oferecida gratuitamente em unidades da rede pública
Segundo o Ministério da Saúde, a homeopatia é uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1980. Conforme a entidade, se antes era uma alternativa à alopatia, hoje ela é vista como uma prática complementar à medicina convencional.
De acordo com a médica Juliana Walsh, a homeopatia é um tratamento biofísico, pois a medicação não possui química como as alopáticas. Ela tem uma informação eletromagnética que vai interagir no Biocampo (corpo energético) do indivíduo, levando ao equilíbrio e cura dos sintomas. “No entanto, as pessoas precisam entender que além do corpo físico, possuímos esse corpo energético, que podemos chamar de biocampo — campo eletromagnético gerado pelas nossas células. Toda doença, antes de se manifestar no corpo físico, surge inicialmente nele”, explica.
Juliana trabalha com a metodologia BioFAO (fator de auto-organização do Biocampo), utilizando sete medicações homeopáticas, que juntas devolvem o padrão de saúde para o biocampo do indivíduo, independente do sintoma físico que ele está manifestando. “A medicina BioFAO atua diretamente no campo energético do indivíduo, identificando e corrigindo desequilíbrios que podem ser a raiz de diversos problemas de saúde, melhorando a imunidade e trazendo equilíbrio emocional, sendo excelente no tratamento de depressão e ansiedade. A Medicina BioFAO não pretende substituir a medicina convencional, mas, sim, complementá-la”, esclarece.
A médica acredita que a homeopatia ainda divide opiniões no Brasil justamente por não ser um tratamento bioquímico. Ela aponta que muitas pessoas e até mesmo médicos, por não entenderem que se trata de um tratamento biofísico, afirmam se tratar de “água com açúcar”.
Alguns dos pacientes que apresentam cura dos sintomas, eles acreditam ser efeito placebo, não admitindo as propriedades curativas da homeopatia.
Além disso, Juliana também não crê que a homeopatia possa deixar de ser uma especialidade no país. “Com os estudos recentes de física quântica, Biocampo e epigenética, a tendência é que cada vez mais as pessoas e médicos entendam a importância da homeopatia para um tratamento integral e restabelecimento real da saúde”, afirma.
Princípio ativo ou placebo?
A médica destaca que o princípio ativo não é químico. O tratamento é baseado em fornecer ao indivíduo uma informação eletromagnética que reequilibre o Biocampo da pessoa. Juliana cita que em relação ao efeito placebo, a Dra. Haydée Moreira realizou pesquisas básicas com camundongos demonstrando que o tratamento com BioFAO teve um resultado muito superior ao placebo e a alopatia em camundongos envenenados e em outro grupo de camundongos com câncer. Esses trabalhos estão disponíveis no site do Instituto BioFAO.
Vantagens da homeopatia
A especialista lembra que além de ser um tratamento mais natural, sem contraindicações e poder ser utilizado em todas as idades, a homeopatia age na causa da doença, na base real do problema.
Juliana comenta que a alopatia suprime o sintoma, mas a pessoa continua com o desequilíbrio energético que deu origem a ele. Mais adiante, o sintoma retorna pior, mais aprofundado e agravado. As pessoas vão adoecendo progressivamente. A homeopatia devolve o equilíbrio que estava faltando, possibilitando uma cura de verdade.

A médica salienta que não há contraindicações, já que o tratamento é individualizado e leva em consideração o estado de saúde físico da pessoa, grau de lesionalidade e estado emocional.
Desmistificar a homeopatia
“Gosto sempre de dar esse exemplo para os meus pacientes: tenho muitos pacientes que tiveram câncer, passaram pela quimioterapia, radioterapia, cirurgia, fizeram o acompanhamento por anos e foram considerados curados na medicina alopática. Passa-se um tempo e quando menos se espera, o câncer voltou, muito pior e mais agressivo que antes. O que acontece é que a pessoa curou o corpo físico, mas não tratou o corpo energético. O desequilíbrio continuou lá e obviamente, mais cedo ou mais tarde, a doença física retornaria”, argumenta a médica. Juliana ressalta que a medicina alopática tem importância fundamental no tratamento de diversas doenças, entretanto com a complexidade alcançada pelas doenças mentais, autoimunes e câncer, é preciso de um tratamento mais integral, que restabeleça além do corpo físico, a saúde do Biocampo, prevenindo a recorrência e promovendo uma cura verdadeira.