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    Home»Negócios»Apenas 11% dos trabalhadores paulistas escolheriam a indústria hoje
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    Apenas 11% dos trabalhadores paulistas escolheriam a indústria hoje

    Meio & NegócioBy Meio & Negócio17 de junho de 2025Nenhum comentário3 Mins Read
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    Especialista aponta caminhos para reconectar as novas gerações ao setor produtivo diante da queda de interesse e da busca por propósito e flexibilidade

    São Paulo,  junho de 2025 – A indústria brasileira enfrenta um desafio silencioso, mas profundo: como reconectar os jovens ao setor produtivo? Segundo pesquisa apresentada no evento “A força que move a indústria – o futuro do capital humano no setor produtivo”, promovido pela FIESP e SENAI-SP, apenas 11% dos trabalhadores paulistas dizem preferir construir carreira na indústria atualmente. Há poucos anos, esse índice era de 24% entre seus pais.

    O dado revela uma mudança de mentalidade que não pode mais ser ignorada. As novas gerações têm buscado autonomia, propósito, equilíbrio e flexibilidade, deixando de enxergar a indústria como uma opção atrativa. Em contrapartida, 45% dos entrevistados afirmaram desejar trabalhar por conta própria — um reflexo da ascensão do empreendedorismo digital e da reconfiguração do mercado de trabalho.

    Para Jurema Aguiar de Araujo, especialista em governança e conselheira consultiva com atuação em empresas nacionais e internacionais, o setor produtivo precisa rever suas estratégias para voltar a dialogar com esse novo perfil de profissional:

    “A desconexão não é apenas sobre vagas ou salários. As novas gerações querem sentir que o trabalho tem significado. A indústria precisa deixar de tratar a atração de talentos como um processo pontual e começar a enxergar como uma jornada, que começa muito antes da contratação e continua depois da entrada. Governança moderna exige essa escuta”, afirma.

    Além das questões culturais, o setor também esbarra em dificuldades estruturais: falta de políticas eficazes de transição entre cursos técnicos e o mercado, exigência de experiência prévia para cargos iniciais e ambientes ainda engessados para práticas como trabalho híbrido ou horários flexíveis.

    Diante desse cenário, Jurema compartilha seis práticas que vêm sendo adotadas por empresas que decidiram encarar o problema de frente:

    1. Tratar a atração como jornada – Começando por parcerias com escolas técnicas e universidades, criando canais de entrada mais claros e acessíveis.
    2. Investir no desenvolvimento contínuo – De competências técnicas, emocionais e sociais, com programas internos que gerem retenção e engajamento.
    3. Rever políticas de trabalho – Como modelos híbridos, escalas mais flexíveis e novos formatos de liderança mais colaborativa.
    4. Criar programas para profissionais seniores – Integrando gerações e valorizando experiências como parte da inovação.
    5. Aumentar a produtividade com apoio da IA – Automatizando tarefas operacionais para liberar os talentos para atividades mais criativas e de alto valor.
    6. Investir em campanhas de imagem e cultura interna – Posicionando a indústria como ambiente de crescimento, aprendizado e impacto real.

    “O setor produtivo tem um enorme potencial de transformação social e econômica. Mas, para continuar sendo relevante, precisa se reinventar por dentro. Essa nova geração quer construir o futuro — mas não vai fazer isso em estruturas que continuam presas ao passado”, conclui Jurema.

     

    Sobre Jurema Aguiar de Araujo*
    Com 30 anos de experiência em gestão empresarial como CMO e CEO, liderou processos de expansão, inovação e desenho estratégico em grandes empresas nacionais e multinacionais, como M. Dias Branco, Bunge Alimentos, Hypera Pharma, Avon (atual Natura & Co) e Castrol/BP. Atualmente, Jurema é Conselheira Independente da Cellera Farma, da Dois Cunhados HortiFrutti e da Fundação Otacílio Coser, além de membro da Comissão de Estratégia & Inovação do IBGC.

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