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    Home»Notícias Corporativas»Estudo aponta dados sobre drogas na sociedade
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    Estudo aponta dados sobre drogas na sociedade

    DinoBy Dino5 de maio de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
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    A publicação Drogas na Sociedade apontou que o aumento no consumo de substâncias psicoativas no Brasil tem sido objeto de atenção por parte de instituições de pesquisa em saúde. Segundo os dados apresentados por estudos do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), vinculados à UNIFESP, e outras organizações internacionais citadas no conteúdo, o uso de drogas lícitas e ilícitas tem crescido em diferentes faixas etárias da população brasileira, com destaque para o álcool e o tabaco. Esses estudos mostram ainda que o uso de drogas começa cada vez mais cedo, inclusive entre crianças e adolescentes.

    Conforme informado na publicação do primeiro levantamento domiciliar realizado pelo CEBRID em 2001, com 8.589 entrevistados de 107 cidades com mais de 200 mil habitantes, 68,7% dos participantes relataram já ter consumido álcool ao menos uma vez na vida. O uso de tabaco foi relatado por 41,1%, enquanto o uso de maconha alcançou 7%, e de cocaína, 2,3%. O levantamento também identificou que 11,2% da população apresentava critérios de dependência alcoólica, 9% de dependência de tabaco e 1% de maconha. O estudo apontou que 19,4% dos entrevistados haviam feito uso de alguma droga ilícita ao longo da vida.

    Em novo levantamento realizado em 2005, o CEBRID ampliou a base de coleta para 108 cidades, revelando crescimento nos índices de consumo. A prevalência de uso de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) ao longo da vida passou para 22,8%. A maior taxa foi identificada na região Nordeste (27,6%), e a menor, na região Norte (14,4%). O álcool continuou sendo a substância mais consumida, com 74,6% dos entrevistados relatando já terem ingerido bebidas alcoólicas, sendo o Sudeste a região com maior prevalência (80,4%). Relatório aponta dados preocupantes também sobre a dependência: 12,3% da população era dependente de álcool e 10,1% de tabaco, com predominância entre os homens.

    Entre adolescentes de 12 a 17 anos, o cenário também é apresentado na publicação. Conforme os dados do levantamento, 48,3% dos jovens dessa faixa etária já haviam consumido álcool, 15,7% tabaco, 3,4% solventes e 3,5% maconha. A prevalência de dependência entre esses adolescentes foi de 5,2% para álcool, 2,2% para tabaco e 0,6% para maconha. Outro relatório importante, com base em pesquisa realizada em 2004 com 48.155 estudantes de escolas públicas e privadas das 27 capitais brasileiras, revelou que o uso de substâncias começa cedo, inclusive na faixa etária de 10 a 12 anos. Nessa faixa, 41,2% relataram ter consumido álcool e 7% tabaco. Entre os adolescentes de 16 a 18 anos, os índices saltaram para 80,8% e 39,7%, respectivamente.

    Sobre o assunto, Miler Nunes Soares, médico psiquiatra e responsável pela Clínica Para Dependentes Químicos Granjimmy, afirmou que exposição precoce a substâncias pode comprometer o desenvolvimento cognitivo, emocional e social, além de aumentar exponencialmente o risco de dependência na vida adulta e para isso, é necessário investir em políticas públicas preventivas desde o ensino fundamental, com formação para professores, envolvimento das famílias e ações de conscientização baseadas em evidências. “A dependência química é uma doença multifatorial e crônica, que exige tratamento contínuo, acompanhamento psicológico e suporte social”.

    Além do uso isolado de substâncias, os dados mostram um crescimento do uso múltiplo de drogas. Segundo os levantamentos, 22,6% dos estudantes já haviam feito uso de alguma substância psicoativa (exceto álcool e tabaco), sendo que o uso frequente — definido como seis ou mais vezes no mês anterior à pesquisa — foi mais elevado na região Sul, atingindo 12,9%. O estudo também revelou que estudantes que já experimentaram drogas têm maior tendência a faltar às aulas, independentemente de classe socioeconômica. Outros fatores identificados como influenciadores no consumo incluem relacionamento familiar, religiosidade e atividade laboral.

    A publicação cita, através de informações sobre estudos, que o álcool, apesar de ser uma droga lícita, representa o maior risco de uso entre os jovens. Isso se deve ao fácil acesso, ao baixo custo, à aceitação social e à fraca fiscalização de sua comercialização para menores de idade. Conforme os especialistas, a atenção pública e institucional ainda se concentra majoritariamente nas drogas ilícitas, como a maconha e a cocaína, enquanto substâncias como álcool, tabaco e solventes permanecem naturalizadas no cotidiano familiar e escolar. O relatório alerta que o primeiro contato com o álcool costuma ocorrer por volta dos 12,5 anos de idade, sendo frequentemente associado a rituais sociais de passagem para a vida adulta.

    Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçam os riscos associados ao consumo dessas substâncias. Conforme relatório recente, e descrito na publicação, o tabaco é responsável por 9% de todas as mortes no mundo e por 4,1% da carga global de doenças. O álcool contribui com 3,2% das mortes e 4% dos anos de vida ajustados por incapacidade (AVAI), enquanto as drogas ilícitas são responsáveis por 0,4% das mortes e 0,8% dos AVAIs. A crescente associação entre uso de múltiplas substâncias e a alta prevalência entre os jovens indicam a urgência de políticas públicas mais eficazes voltadas à prevenção e à educação sobre os riscos do consumo de drogas, tanto lícitas quanto ilícitas.

    Perguntado sobre o estudo, Miler Nunes disse que devemos adotar uma abordagem que una saúde, assistência social, educação, cultura e trabalho, como acontece na unidade da Clínica de Recuperação em Cuiabá, em Mato Grosso. “É necessário construir alternativas reais de sentido para quem está vulnerável ao uso de drogas, com oportunidades de formação, lazer saudável e inserção no mercado de trabalho”.

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