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    Especialista explica que a dor crônica dura mais de três meses e gera incapacidade na vida do paciente

    Meio & NegócioBy Meio & Negócio2 de setembro de 2024Nenhum comentário5 Mins Read
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    Foto divulgação
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    Segundo o médico Leandro Miranda (CRM-SP 209.780), pós-graduado em Medicina da Dor pela Universidade de São Paulo (USP), a dor crônica dura mais de três meses ou gera incapacidade na vida do indivíduo, como gastos, tristeza, ansiedade, tem relação com a depressão e debilita a vida do paciente. Ele conta que muitos pacientes sofrem com o problema e não sabem, podendo ser acometidos com dor no punho, no joelho, na coluna.

     

    O especialista destaca que muitas causas têm uma coparticipação do paciente, ou seja, elas derivam do estilo de vida, da falta de cuidado com a saúde, mas outras não têm essa característica, podendo aparecer sem o paciente ser responsável. De qualquer forma, como pontua o médico, há necessidade de entender que se a pessoa sofre daquilo, ela precisa se munir de terapias e de alternativas para vencer essa dor. “A medicina tem diversos protocolos para muitas doenças que causam dor crônica, como lombalgia, dor nas costas, fibromialgia e dor de cabeça. Elas são as principais causas de afastamento e tem uma gama enorme de tratamentos. O início disso tudo é uma boa consulta médica”, comenta.

     

    Pandemia silenciosa

    Leandro diz que a dor crônica pode, sim, ser considerada uma pandemia silenciosa. Muitas pessoas no mundo são afetadas pelo problema, mas os graus são diferentes. Há pessoas que melhoram inicialmente com remédio, outras vão precisar de cirurgias, procedimentos muito invasivos. Há necessidade de fazer esse paciente entender que é preciso se cuidar e buscar tratamento.

     

    Dor crônica atinge mais as mulheres

    O médico aponta que, no geral, a dor crônica afeta mais as mulheres, porque a campeã dentre as doenças é a fibromialgia. Isso pode estar relacionado ao desequilíbrio hormonal, que acontece principalmente com as mulheres na menopausa. Há também uma relação com a trajetória dessa mulher. Ela, muitas vezes, precisa ter a jornada dupla na vida, tanto no trabalho quanto no cuidado de casa. Ela está sujeita a mais estresse. Já os homens tendem a sofrer mais com outros tipos de dor, sendo necessária uma avaliação individual.

     

    Relação da alimentação com a dor crônica

    Conforme Leandro, a alimentação impacta diretamente na dor crônica, pois se a pessoa tem se alimentado com baixo índice de proteínas, come carboidrato e gorduras em excesso, há uma liberação no tecido gorduroso, que acumula citocinas inflamatórias — fatores liberados pela gordura do nosso corpo que vão impactar na inflamação dos músculos, articulações, tecidos cerebrais e gerar a maior chance desse indivíduo ter dor crônica. “Além disso, se a alimentação é adequada, a pessoa consegue ter mais liberação de substâncias anti-inflamatórias. Ela consegue estruturar melhor os músculos e ter uma chance menor de desenvolver dor crônica”, afirma.

     

    Estilo de vida e dor crônica

    O médico esclarece que é quase um casamento. Um puxa o outro. Um tem relação íntima com o outro. Por exemplo, quando a pessoa não tem um bom índice de atividade física no seu estilo de vida, ela tem mais propensão de desenvolver dor crônica. Os músculos ficam mais atrofiados, as articulações menos lubrificadas, o cérebro libera menos substâncias que vão atuar com analgesia no corpo, tal como acontece na alimentação e no sono.

     

    Automedicação

    O especialista observa que a automedicação pode provocar diversos prejuízos para os indivíduos, como lesões nos rins, levando o paciente à hemodiálise; pode causar sangramentos intestinais e romper vasos no intestino; pode causar enfraquecimento dos ossos (osteoporose); pode causar danos à retina; pode causar, como acontece nos Estados Unidos, dependência química. No geral, por exemplo, com os anti-inflamatórios, é indicado, no máximo, o uso por cinco dias. Após este período, há uma necessidade de se atentar a esses riscos. “Os medicamentos são aliados quando feitos de forma harmônica, com acompanhamento médico e com esquema de doses adequadas. Eu digo que eles não são vilões, nem mocinhos, podendo ajudar, sim, no tratamento. Há muitos pacientes que realmente precisam dos remédios para controlar a dor crônica”, argumenta.

     

    A emoção dói no corpo

    De acordo com Leandro, as nossas emoções falam, existindo uma relação entre tristeza, ansiedade, até mesmo momentos de euforia, com liberação de adrenalina, serotonina e diversas outras substâncias que vão sensibilizar mais os nossos nervos, músculos e as articulações, podendo inflamar e dar mais dor. “As emoções vão revelar mais uma área de dor. Entretanto, elas não são exclusivamente a causa da dor, mas podem aumentar a dor quanto também diminuí-la. Hoje é empregado técnicas de meditação, mindfulness para que a emoção e a dor sejam ajustadas nas terapias cognitivos-comportamentais”, salienta.

     

    Dr. Leandro Miranda – Foto divulgação

     

    Existe vida além da dor

    O especialista reforça que tem diversos pacientes com alta taxa de remissão dos sintomas, contudo, ele ressalta que o tratamento precisa ser feito de forma próxima, com acompanhamento médico. “Os pacientes conseguem alcançar o controle da dor e ter de volta a qualidade de vida que perderam. É necessário educá-los e fazê-los entender que a dor crônica não pode limitar a vida deles”, finaliza.

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