Segmentação, métricas detalhadas e interação são novas possibilidades que chegam com a solução oferecida pela Zedia
A popularização dos aparelhos de smart tv abre espaço para integrar a TV aberta ao mundo da mídia digital, com adoção de padrões e formatos que até há pouco eram exclusivos dos veículos de comunicação 100% conectados desde sua criação. Com a tecnologia proprietária da Zedia, emissoras parceiras oferecem aos anunciantes a opção de veiculação de mídia programática segmentada diretamente na tela do televisor, com anúncios em formatos que não invadem o conteúdo e possibilitam ao espectador interagir e até fazer compras usando apenas o controle remoto. CEO da empresa, Bruno Pacheco vai falar sobre a tecnologia e a transformação da chamada TV 3.0 no 34º Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento (SET Expo), que vai até esta quinta-feira (22), em São Paulo.
“Atualmente há TVs conectadas na imensa maioria dos lares brasileiros e os dados mostram que os usuários consomem TV aberta em 79% do seu tempo diante da tela. Com tecnologia adequada, isso cria para marcas e emissoras um mercado de mídia segmentada e interativa que pode alcançar até 120 milhões de pessoas”, diz o executivo. Presente no sinal de grandes emissoras de TV em 22 estados, a Zedia mantém parcerias com players regionais e redes nacionais – entre eles a TV Cultura, a Rede Brasil, a RIC, a NDTV e a TV Vitória, afiliadas da Record no Paraná, em Santa Catarina e no Espírito Santo – e já atendeu marcas como O Boticário, Claro, Havan, entre outras. Campanhas que usam a plataforma alcançam mais de 20 milhões de pessoas todos os meses.
Na prática, a ferramenta possibilita que anunciantes interajam com o público sem interromper a programação da TV e criem campanhas segmentadas (por geolocalização, hábitos, tempo de audiência ou, principalmente, pelos interesses de consumo). Pacheco destaca ainda que as marcas se beneficiam com uma proteção a mais no mercado de mídia programática. “Os anúncios são veiculados junto de um conteúdo profissional, produzido e entregue pela TV aberta, o que reduz a zero o risco de a marca aparecer associada a um conteúdo mentiroso, agressivo ou inadequado”.
A tecnologia também transforma a forma de medir resultados das campanhas. “As métricas adotadas são semelhantes àquelas que nos acostumamos a ver na mídia digital – número de exposições, total de cliques, vendas concluídas, entre outras. Algo impossível até então na TV aberta”, diz Márcio Malmegrin, que também participa como painelista do 34º Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento. Investidor da Zedia e CEO da Latitude Data Service, startup especializada no desenvolvimento de ferramentas de mensuração do mercado de marketing, ele explica que as inovações permitem às emissoras e anunciantes interagir com o público, com pesquisas e enquetes na tela da TV, e conhecer em detalhes os hábitos do espectador. “A TV aberta, uma preferência do brasileiro, está entrando de forma definitiva em um movimento mais amplo de personalização de experiências, interação e entrega de mídia”.