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    Home»Notícias Corporativas»Negligência à saúde feminina custa vidas e bilhões
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    Negligência à saúde feminina custa vidas e bilhões

    DinoBy Dino17 de abril de 2025Nenhum comentário4 Mins Read
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    Em meio a uma crescente crise de saúde mental no Brasil, que afeta significativamente a população com o aumento de casos de depressão e ansiedade ligados ao cenário laboral precário, a experiência das mulheres revela uma camada adicional de sofrimento: a invisibilidade de suas necessidades de saúde integral. Se, por um lado, dados do Ministério da Previdência Social indicam que elas se afastam do trabalho por períodos menores do que os homens, essa aparente resiliência pode mascarar a luta diária por reconhecimento e tratamento adequado para suas dores físicas e mentais, de acordo com o que mostram alguns relatos.

    A administradora de empresas Mariana Souza, diagnosticada com endometriose, vivenciou essa negligência na pele. Suas queixas de dores intensas foram repetidamente minimizadas em consultas médicas. “Eu me senti invisível diante dos especialistas, e sei que isso ocorre com muitas mulheres também”, diz Mariana. A busca por acolhimento e escuta sensível também foi um desafio para a enfermeira obstétrica Daniella Bonfim Martins durante a perimenopausa. “Meus sintomas eram tratados sem importância – ‘isso é coisa da idade’, ‘acontece com todas’ – foi o que ouvi frequentemente, sem que houvesse uma disposição real em me orientar”, conta.

    Dores silenciadas, prejuízos globais

    Estima-se que a negligência à saúde feminina custe US$ 1 trilhão à economia global. Um estudo recente do McKinsey Health Institute e do McKinsey Global Institute revela a magnitude do impacto econômico da lacuna na saúde da mulher. A pesquisa quantificou esse “vácuo” em termos de anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) e demonstrou que as mulheres passam 25% mais tempo em “saúde precária” em relação aos homens.

    No Brasil, a cientista de dados e arquiteta de sistemas Ana Cabral, CTO da plataforma Evah Saúde e pesquisadora do Observatório da Saúde da Mulher, compilou na plataforma alguns dados sobre a invisibilidade de sintomas peculiares à mulher e a urgência de um cuidado integral, essencial para a conquista de sua independência, acredita. “Há uma relação crucial entre saúde, empoderamento e autonomia econômica da mulher”, afirma Ana.

    A demora no diagnóstico da endometriose, por exemplo, com uma média de oito anos entre o início dos sintomas e a confirmação, expõe uma falha sistêmica em reconhecer e abordar as particularidades da saúde feminina, segundo a especialista. Da mesma forma, diz Ana Cabral, “a negligência durante a perimenopausa e a menopausa, evidenciada pela busca por informações e soluções em redes sociais, de acordo com relatos, demonstra a carência de suporte médico especializado e a persistente desinformação”.

    Mente em crise, corpo negligenciado

    A crise de saúde mental no Brasil agrava ainda mais esse cenário de invisibilidade, que é histórico. “Por muitos anos, os tratamentos para dor foram administrados de maneira universal, sem levar em consideração as diferenças entre homens e mulheres”, explica Ana Cabral, uma das idealizadoras da Evah Saúde. 

    No entanto, recentemente, cientistas – de acordo com reportagem da Nat Geo – começaram a reconhecer uma verdade fundamental: as mulheres experienciam a dor de forma diferente dos homens. Além disso, elas têm uma maior propensão a desenvolver condições de dor crônica e muitas vezes não respondem tão bem a analgésicos comuns, como ibuprofeno, esteróides e opióides.

    No trabalho, as mulheres, já sobrecarregadas com as pressões, as responsabilidades familiares e as demandas sociais, encontram suas queixas de saúde mental frequentemente descontextualizadas ou atribuídas a fatores hormonais, postergando o acesso a diagnósticos e tratamentos apropriados. “A maior prevalência de transtornos de ansiedade e depressão entre as mulheres, influenciada por fatores biológicos, sociais e de gênero, torna a falta de acolhimento e a minimização de seus sintomas um obstáculo ainda mais significativo para o bem-estar”, explica Ana. 

    Neste contexto, segundo a especialista, fatores socioambientais como raça/cor, pobreza menstrual, saúde mental e violência doméstica devem ser sempre levados em consideração quando se fala em cuidado integral. “Ignorar as particularidades da experiência feminina, tanto no âmbito físico quanto mental, perpetua um ciclo de sofrimento e limita o potencial de uma vida plena e equitativa”, pondera Ana.

    O desafio, acredita, está em superar essa invisibilidade, o que exige uma mudança de paradigma no sistema de saúde. “É preciso priorizar a escuta ativa e a validação das experiências femininas”. Ana Cabral defende que a mudança de cenário passa também pela produção e reconhecimento de mais pesquisas sobre saúde da mulher. “A informação embasa políticas públicas eficazes e soluções que atendam a necessidades específicas”. 

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