Close Menu
Meio e Negócio
    Facebook X (Twitter) Instagram
    .
    • Fragmentação de dados é inimiga silenciosa da IA: como superá-la com uma plataforma unificada
    • Evento em Diamantina discute o impacto social e econômico dos seguros no Brasil
    • Para auxiliar na expansão dos negócios de energia solar, SolaX Power oferece capacitações gratuitas no Rio de Janeiro e São Paulo
    • MultiBank Group confirma que o TGE do token $MBG está marcado para 22 de julho de 2025
    • Setor imobiliário cresce 88%, mas 2025 terá desafios
    • Investimentos em tecnologia impulsionam o setor portuário
    • Coolab lança sua 1ª campanha institucional com artistas
    • Mercado de logística de US$ 11,2 tri atrai desenvolvedoras
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Meio e Negócio
    • Publicidade
    • Personalidades
    • Produtos
    • Negócios
    • Engenharia
    • Notícias Corporativas
    • Outros
    • Últimas
    Meio e Negócio
    Home»Notícias Corporativas»FIDI investe em exame de termografia para detectar o câncer
    Notícias Corporativas

    FIDI investe em exame de termografia para detectar o câncer

    DinoBy Dino13 de maio de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email Telegram WhatsApp
    Enviar
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email Telegram WhatsApp

    Um projeto de pesquisa realizado pela startup Predikta, com o apoio da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), coletou amostras de duas mil mulheres em exames de termografia de mamas, no Estado de São Paulo. O objetivo da iniciativa é aperfeiçoar o desempenho do rastreamento tradicional de câncer de mama, agilizando a detectação de tumores, tornando-se um aliado de profissionais da saúde no acompanhamento do tipo mais comum entre as mulheres no Brasil.   

    O exame de termografia é funcional e detecta alterações na atividade metabólica: o calor produzido no organismo é liberado pela pele. Ou seja, o procedimento capta a atividade microvascular da derme e, por meio de reflexos neurovegetativos, as disfunções e as patologias nela projetadas. O tempo de coleta da imagem térmica impacta no máximo 2 minutos no exame e não é invasivo. Este modelo de exame está em construção para a implantação, prioritariamente, na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).  

    A termografia não substitui os exames anatômicos que detectam alterações na arquitetura tecidual da mama. Estudos anteriores foram realizados com a premissa incorreta que a termografia seria substituta da mamografia, o que o projeto atual descarta; ao contrário, o procedimento deverá ser um complemento à mamografia. “Sabemos por dados de outras pesquisas e por nossas análises preliminares que em torno de 80% das mamas ‘mais quentes’ estão relacionadas ao lado de presença do tumor. Esses achados têm maior valor quando associados, em complemento à mamografia tradicional. Ao associar as modalidades (termografia + mamografia) a sensibilidade do teste aumenta, elevando o acerto diagnóstico”, afirma Alexandre Aldred, CEO da Predikta e médico pela USP com formação em Antroposofia, Acupuntura e Termografia.  

    “Os achados nesse momento se concentram em alterações térmicas superficiais associadas a alterações metabólicas, inflamatórias e circulatórias da mama. Os birads 4 são nódulos direcionados para as biópsias, pois apresentam maior risco de ser câncer. Quando temos uma mama quente do ponto de vista térmico associado a um b4, a chance de ser maligno deve ser maior. Essa é a premissa fisiológica que estamos observando”, reforça Aldred.   

    Após a fase de coleta das amostras, foi iniciada a etapa de análise e de treinamento dos algoritmos, que são os modelos de inteligência artificial para melhorar o desempenho das mamografias e a identificação de anormalidade das mamas. O próximo passo, no período de seis meses a um ano, será o desenvolvimento do modelo para os testes.   

    Para Simone Vicente, CEO da FIDI, o futuro aponta para uma medicina de maior precisão, que pode ser sustentada pelas inovações de exames diagnósticos. “Desempenhamos um papel fundamental na promoção da pesquisa científica e tecnológica para impulsionar o progresso do conhecimento e contribuir para o desenvolvimento de soluções que beneficiem a sociedade. Com o compromisso de democratizar o acesso a tecnologias de ponta, estamos introduzindo no SUS as mesmas soluções de IA usadas no setor privado da saúde do Brasil e internacional. A partir de grandes volumes de dados, os nossos esforços em IA focam na validação de novas tecnologias que melhorem a prestação de serviços diagnósticos”, afirma.   

    Além da FIDI, o projeto conta com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapi), Sebrae e Agência de Inovação da Suíça, esta última está viabilizando o braço internacional da pesquisa. A expectativa é que, em três anos, aproximadamente, o exame de termografia seja disponibilizado na rede pública de saúde. Esse tempo é uma estimativa baseada no tempo de desenvolvimento e validação de tecnologias em saúde que giram em torno de 3 a 7 anos. No caso do projeto de Termografia, os trabalhos começaram há pelo menos 4 anos.   

    Outras iniciativas semelhantes à brasileira também são conduzidas na Índia e na China; este último é o país com mais casos de câncer de mama no mundo. Além do exame das mamas, o uso da termografia se amplia para investigações de nódulos na tireoide, de acidentes vasculares cerebrais (AVC), de doenças oftalmológicas, de causas de dores e localização de inflamações, e doenças como Síndrome gripal – COVID-19, enxaqueca, diabetes, entre outras.   

    Inteligência artificial:  

    O planejamento de estratégias de controle do câncer de mama por meio da detecção precoce é fundamental, segundo os especialistas. De acordo com Alexandre Aldred, outra vantagem da termografia é não ser um exame radiológico, portanto não invasivo e sem contato. Além disso, ele afirma que é uma tecnologia portátil e de baixo custo, devido à possibilidade de fazer o rastreamento com uma imagem de celular e direcionar os exames com alterações para mamografia.   

    Mais uma contribuição do projeto é o aprofundamento da investigação em mamas densas, com aspectos que dificultam a visibilidade em mamografias. “Conseguimos repetir a termografia quantas vezes forem necessárias. E se a mulher estiver grávida, ela também pode fazer o exame, porque não tem radiação. Interessante ainda estudarmos mulheres que estão fora do período de rastreamento”, comenta Aldred. Ele ressalta que, no Brasil, em torno de 25% das biópsias realizadas são câncer de mama e há espaço para melhor seleção dos nódulos a ser puncionados.   

    “Se for possível reduzirmos em 10% biópsias desnecessárias, o projeto em desenvolvimento representará uma economia de milhões em custos financeiros e psicológicos. A ideia é obter ganhos incrementais em relação à sensibilidade, especificidade e precocidade através da complementariedade entre termografia, mamografia e inteligência artificial. Nesta fase experimental, estamos verificando todos os benefícios do nosso projeto ao aprimoramento diagnóstico, contribuindo para rapidez e eficiência da medicina diagnóstica”, completa Aldred. 

    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email Telegram WhatsApp

    Relacionados

    MultiBank Group confirma que o TGE do token $MBG está marcado para 22 de julho de 2025

    12 de julho de 2025

    Setor imobiliário cresce 88%, mas 2025 terá desafios

    11 de julho de 2025

    Investimentos em tecnologia impulsionam o setor portuário

    11 de julho de 2025

    Coolab lança sua 1ª campanha institucional com artistas

    11 de julho de 2025

    Comments are closed.

    Pesquisar
    © 2025 Meio e Negócio
    • Home
    • Sports
    • Health
    • Buy Now

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.