Além disso, 40% deles disseram ser difícil convencer alto escalão das empresas a realizarem a integração entre a saúde ocupacional e a saúde assistencial
Uma pesquisa inédita realizada com líderes de Recursos Humanos mostrou que, para a maioria deles (63%), é preciso criar campanhas de conscientização sobre a necessidade de cuidados com a saúde dentro das empresas.
O levantamento, realizado pela Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), ouviu mais de 500 líderes de RH e mostrou que 40% deles afirmam que há dificuldade para se criar uma Gestão Integrada em Saúde nas empresas, ou seja, uma gestão que una a saúde ocupacional com a saúde assistencial.
“Nossa pesquisa mostrou existe que há uma clara dificuldade em convencer o Alto Escalão de que a saúde ocupacional e a saúde assistencial precisam andar juntas. Não só para a diminuição da sinistralidade, mas também para a melhora da qualidade de vida dos colaboradores como um todo”, afirma José Antônio Coelho Júnior, Diretor Financeiro e presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, entre o biênio de 2025 e 2026.
Além disso, 41% dos participantes disseram que integrar, em um único banco de dados, as informações sobre a saúde dos colaboradores das empresas, é outro grande desafio relacionado à Gestão Integrada.
“De fato, a integração de dados é um desafio nas empresas. Observamos que nos últimos anos, muitas empresas aceleraram o processo de digitalização, porém, ainda há muito o que melhorar neste sentido. Os benefícios desta unificação são enormes, pois com ela os gestores conseguem tomar decisões assertivas e conduzir linhas de atuação mais claras e objetivas” afirmou Coelho.
Em relação aos benefícios, 71% deles afirmaram que a Gestão Integrada pode garantir a criação de linhas de cuidados mais eficientes, enquanto 18% acreditam que ela possa contribuir para um mapa mais amplo sobre a saúde dos colaboradores.