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    Home»Notícias Corporativas»Saúde mental do brasileiro reflete a violência no trânsito
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    Saúde mental do brasileiro reflete a violência no trânsito

    DinoBy Dino10 de outubro de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
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    No Dia Mundial da Saúde Mental, o Brasil ainda se mantém entre os países com o trânsito mais violento e letal do continente e enfrenta um desafio que vai além dos números. Um estudo conduzido por Rodrigo Ramalho, pesquisador e observador certificado do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), aponta um fator crucial por trás da violência: a saúde mental dos brasileiros.

    Rodrigo Ramalho inicia o artigo com dados alarmantes: o Brasil lidera o ranking mundial de ansiedade (9,3% da população, segundo a OMS). De acordo com a pesquisa “World Mental Health Day 2024” da Ipsos, o Brasil figura como o 4º país mais estressado do mundo. Essa combinação reflete diretamente no trânsito. “Quando analisamos os acidentes causados por fatores humanos, encontramos sempre uma emoção negativa como ponto de partida”, argumenta o pesquisador.

    O artigo científico “Violência no trânsito: emoções negativas dos condutores impactam a segurança viária, causam conflitos e afetam a saúde física e mental de toda a sociedade”, publicado pelo OBSERVATÓRIO, mostra que o trânsito brasileiro se tornou um espelho da saúde mental coletiva e demonstra que a violência nas ruas não é apenas uma questão de infraestrutura ou fiscalização; é um reflexo direto de como as emoções negativas como ansiedade, raiva e estresse se manifestam em comportamentos de risco, produzindo uma cadeia que vai de infrações a acidentes, passando por conflitos violentos e culminando em sérios impactos na saúde física e mental de todos os envolvidos.

    Emoções em rota de colisão com a segurança viária

    Sejam emoções básicas (medo e raiva) ou emoções complexas — como ansiedade, depressão e agressividade — todas interferem decisivamente no comportamento dos condutores. A pesquisa detalha como essas emoções negativas impulsionam uma perigosa “cadeia de risco” e explica o porquê, mesmo conhecendo as regras de trânsito e as consequências dos acidentes, os condutores são flagrados cometendo um festival de imprudências no trânsito brasileiro. “Apesar de os condutores estarem utilizando o ‘cérebro operacional’ para guiar o veículo, nos momentos de tensão, quem conduz é a emoção”, afirma Ramalho.

    Brigas de trânsito se transformaram em uma epidemia no trânsito do Brasil

    As consequências do “analfabetismo emocional no trânsito” vão além dos acidentes. O estudo aponta dados alarmantes sobre a violência entre os condutores. Embora faltem estatísticas oficiais no Brasil, o pesquisador menciona que a recorrência do tema em buscas na internet sugere que o problema está amplamente presente na rotina da população. Este desafio não é exclusivo do Brasil: nos Estados Unidos, onde o fenômeno é conhecido como “road rage” (raiva no trânsito), uma pessoa é baleada a cada 18 horas em conflitos no trânsito, segundo o Every Town Gun Safety. O estudo conclui que as brigas de trânsito devem ser encaradas não apenas como casos isolados, mas como um problema de saúde pública que demanda atenção aprofundada.

    Emoções em rota de colisão com a saúde física e mental

    O estudo detalha como o tempo excessivo no trânsito e a exposição constante a emoções negativas impactam profundamente a saúde. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2023, que entrevistou 2.019 pessoas da população economicamente ativa, aponta que 55% dos entrevistados têm sua qualidade de vida afetada pelo tempo gasto no transporte e 51% afirmam que o trânsito impacta sua produtividade.

    Os efeitos negativos são consideráveis para os condutores profissionais: algumas pesquisas mostram que motoristas de ônibus com depressão e ansiedade têm um risco maior de se envolver em acidentes. Outros estudos demonstraram 55% dos profissionais entrevistados ingeriam bebidas alcoólicas, 37% tinham hipertensão arterial e 57% referiram já ter usado remédios para manter estado de alerta. O cortisol crônico, resultado de horas no trânsito caótico, “literalmente encolhe áreas do cérebro responsáveis pela memória e controle emocional”, explica Ramalho.

    O resultado do estudo aponta que o excesso de cortisol contribui efetivamente para obesidade, osteoporose, fraqueza muscular, hipertensão arterial, resistência à insulina e diabetes. O cortisol não só redistribui o tecido adiposo para a região abdominal, mas também aumenta o apetite por alimentos calóricos, levando ao ganho de peso. Adicionalmente, altos níveis de cortisol no organismo podem favorecer a Síndrome de Cushing, um distúrbio decorrente da exposição contínua e prolongada a altos níveis de estresse.

    Educação Emocional no Trânsito (EET): um novo horizonte na educação de trânsito do Brasil

    Diante desse cenário, o OBSERVATÓRIO e o pesquisador Rodrigo Ramalho propõem uma revolução na forma como a violência no trânsito é encarada. A Educação Emocional no Trânsito (EET) surge como uma metodologia para quebrar essa cadeia. “Não adianta apenas ensinar leis e regras se não ajudamos as pessoas a lidarem com a saúde mental no trânsito”, defende Ramalho.

    A EET é um processo de desenvolvimento de habilidades emocionais para todos os usuários das vias — condutores, motociclistas, motoristas profissionais, ciclistas e pedestres. Sua finalidade é clara: contribuir para a prevenção de infrações, sinistros, conflitos violentos e os graves impactos na saúde física e mental.

    A metodologia está empenhada em se tornar parte integrante da formação de todos os usuários das vias. O OBSERVATÓRIO, responsável pelo Movimento Maio Amarelo, realizará uma ampla ação de combate à violência no trânsito, com palestras, campanhas e material didático para conscientizar a sociedade sobre os perigos das emoções negativas.

    Para saber mais sobre a Educação Emocional no Trânsito, basta acessar: www.peetransito.com

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