Assumir uma posição de liderança como mulher pode parecer uma jornada repleta de desafios, e de fato é. Isso não é novidade para ninguém. No entanto, é crucial reconhecer o poder transformador que essa decisão carrega consigo. Desde os estereótipos de gênero enraizados até o “fenômeno de impostora”, as mulheres enfrentam uma série de obstáculos ao buscar posições de liderança. A pressão para equilibrar a vida pessoal e profissional adiciona mais um desafio a essa equação, mesmo já estando no ano de 2024.
Desafiar as expectativas da sociedade pode ser exaustivo, mas também é libertador. Liderar com empatia, inteligência emocional e força mostra ao mundo que as mulheres podem – devem – reescrever as regras do jogo e ocupar espaços antes reservados apenas aos homens. Investir em uma jornada de liderança não beneficia apenas a pessoa que está trilhando esse caminho, mas também abre portas para outras mulheres. Inspirar e encorajar outras acreditarem em seu potencial é parte essencial desse processo.
No mercado de trabalho atual, a mulher tem desempenhado um papel significativo, especialmente na liderança. Foi-se o tempo em que ter um filho ou planejar formar uma família era motivo para ser considerada menos capaz do que o homem no mercado corporativo. Sendo consultora de uma empresa com foco em liderança, tenho observado constantemente um aumento na procura das mulheres por oportunidades de evolução. Um exemplo disso é que em 2023, 74% das pessoas que se formaram mentoras nos cursos abertos da Crescimentum são mulheres.
Valorizar e buscar o desenvolvimento da liderança feminina é essencial para promover a diversidade, construir relacionamentos interpessoais sólidos e alcançar uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, é hora de todas nós fazermos a diferença juntas, construindo um futuro onde o potencial das mulheres seja plenamente reconhecido e aproveitado.